Outro dia estava escrevendo. Percebi que o lápis estava falhando, não estava escrevendo direito. Peguei um apontador que tenho e que guardo comigo há bastante tempo, e, com poucos giros, o lápis estava pronto para escrever de novo. Um pouco menor do que antes, mas pronto para escrever.Estamos no tempo do computador, mas gosto de, às vezes escrever com lápis. É uma sensação diferente. Você vê não apenas o que escreveu, mas também sua letra, de seu jeito próprio. Não sei por que, mas sempre gostei daquela cor cinza da escrita do lápis.
Enquanto apontava o lápis, fiquei observando. Na vida da gente também é assim. Depois de algum tempo, é preciso apontar o lápis. Vivemos as preocupações do dia-a-dia, as muitas atividades, o cansaço, a rotina, e eles vão fazendo com que o lápis de nossa vida vá ficando rombudo, já não escrevendo bem nossa história. É hora de passar pelo apontador.
São os muitos os apontadores que podemos usar: um dia de descanso, um final de semana com quem gostamos uma noite bem dormida, um papo aberto e sincero com um amigo, um abraço desinteressado, um aconselhamento com alguém mais experiente, um momento de oração, de encontro pessoal com Deus e com nós mesmos, a leitura de um bom livro, um bom filme, um dia de retiro, um mês de férias, um curso de atualização... São muitas as oportunidades.
Passar pelo apontador não deve ter sido agradável para o lápis. Afinal, para que a ponta ficasse evidente e apropriada para escrita, ele teve que se deixar cortar. E deixou-se cortar na “carne”. Mas, não tinha outra saída: ou enfrentava o apontador ou não podia mais desempenhar sua função de escrever. Um lápis sem ponta é incompleto. Não serve para nada. É apenas um enfeite.
Penso que, muitas vezes, somos mais medrosos ou covardes do que o lápis. Quantas vezes sentimos que estamos perdendo a capacidade de escrever por causa da rotina, pelo desleixo, pela acomodação, pelo não-atualização, pelo descuido das pequenas coisas, mas não temos coragem de enfrentar o apontador e nos refazer? Acho que temos medo, porque sabemos que afiar a ponta significa, quase sempre, cortar excessos, aparar o que está sobrando e dificultando, retomar caminhos, abandonar atitudes e vícios, às vezes, já arraigados, mudar comportamentos, olhar em outras direções, pedir desculpas, superar o egoísmo, o narcisismo, perdoar... E isso é muito difícil.
Mas voltemos a história do lápis e de apontador. Ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua parte externa, mais também em seu interior. O carvão interno também foi modelado, renovado. Para que a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro. O mesmo acontece conosco. Ou apontamos nosso lápis e refazemos nossa capacidade de escrever história, deixando-nos modelar externa internamente, ou seremos como um lápis sem ponta, sem utilidade, sem significado.
Estamos recomeçando um novo tempo. É hora de escrevermos uma nova história. Que tenhamos bem apontado nosso lápis.
Estamos no tempo do computador, mas gosto de, às vezes escrever com lápis. É uma sensação diferente. Você vê não apenas o que escreveu, mas também sua letra, de seu jeito próprio. Não sei por que, mas sempre gostei daquela cor cinza da escrita do lápis.
Outro dia estava escrevendo. Percebi que o lápis estava falhando, não estava escrevendo direito. Peguei um apontador que tenho e que guardo comigo há bastante tempo, e, com poucos giros, o lápis estava pronto para escrever de novo. Um pouco menor do que antes, mas pronto para escrever.
Enquanto apontava o lápis, fiquei observando. Na vida da gente também é assim. Depois de algum tempo, é preciso apontar o lápis. Vivemos as preocupações do dia-a-dia, as muitas atividades, o cansaço, a rotina, e eles vão fazendo com que o lápis de nossa vida vá ficando rombudo, já não escrevendo bem nossa história. É hora de passar pelo apontador.
São os muitos os apontadores que podemos usar: um dia de descanso, um final de semana com quem gostamos uma noite bem dormida, um papo aberto e sincero com um amigo, um abraço desinteressado, um aconselhamento com alguém mais experiente, um momento de oração, de encontro pessoal com Deus e com nós mesmos, a leitura de um bom livro, um bom filme, um dia de retiro, um mês de férias, um curso de atualização... São muitas as oportunidades.
Passar pelo apontador não deve ter sido agradável para o lápis. Afinal, para que a ponta ficasse evidente e apropriada para escrita, ele teve que se deixar cortar. E deixou-se cortar na “carne”. Mas, não tinha outra saída: ou enfrentava o apontador ou não podia mais desempenhar sua função de escrever. Um lápis sem ponta é incompleto. Não serve para nada. É apenas um enfeite.
Penso que, muitas vezes, somos mais medrosos ou covardes do que o lápis. Quantas vezes sentimos que estamos perdendo a capacidade de escrever por causa da rotina, pelo desleixo, pela acomodação, pelo não-atualização, pelo descuido das pequenas coisas, mas não temos coragem de enfrentar o apontador e nos refazer? Acho que temos medo, porque sabemos que afiar a ponta significa, quase sempre, cortar excessos, aparar o que está sobrando e dificultando, retomar caminhos, abandonar atitudes e vícios, às vezes, já arraigados, mudar comportamentos, olhar em outras direções, pedir desculpas, superar o egoísmo, o narcisismo, perdoar... E isso é muito difícil.
Mas voltemos a história do lápis e de apontador. Ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua parte externa, mais também em seu interior. O carvão interno também foi modelado, renovado. Para que a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro. O mesmo acontece conosco. Ou apontamos nosso lápis e refazemos nossa capacidade de escrever história, deixando-nos modelar externa internamente, ou seremos como um lápis sem ponta, sem utilidade, sem significado.
Estamos recomeçando um novo tempo. É hora de escrevermos uma nova história. Que tenhamos bem apontado nosso lápis.
Essa história é bastante interessante, pois retrata a questão de estar sempre em renovação, sempre se consertando, passando por fases, e tendo que sacrificar algo para poder continuar exercendo suas funções.
ResponderExcluirIsso ocorre também na vida cotidiana das pessoas,
Pois o ser humano deve estar sempre de bem com a vida, e em costante renovação para manter o seu bem estar e não acabar em depressão,pois querendo ou não se você não está de bem com a vida vai acabar se auto destruindo,por isso antes de qualquer coisa o ser humano deve se valorizar sempre, para não acabar ficando inutil!
NOME: Helder Daniel dos Santos Júnior
Nº 49 3ºG
E.E Prof° Paulo R. Faggioni
Ao ler o texto senti uma dor na consciência .
ResponderExcluirPor tantas vezes escrevemos nossa historia como um enorme paragrafo sem fim, rezando para a ponta não partir ou não precisarmos apontar o lápis .
Quando isso acontece apontar o lápis significa que uma nova ponta vai nascer é uma passagem de renovação. Mas sera que queremos sair do que já temos ? Uma amor mal resolvido, uma promoção que não aconteceu, uma palavra que devia ser dita ou não, bom as alternativas são muitas! Para superá-las temos que nos permitir dizer:
- Sim! Eu errei , não consegui , sou humano e falho.
Por muitas vezes passar pelo apontador “machuca” pois nos da uma nova ponta ou seja outra chance,mas para isso antes temos ”assumir” que estávamos cansados , machucados, entediados, desanimados, amedrontado , errados (quase sempre), coisas que para o Ego humano é quase impossível assumir. Pois gostamos de sermos vistos como uma muralha, mesmo que toda rachada, sempre uma MURALHA !!
Após passar pelo apontador, nos modificamos não só por fora mas por dentro, depois renovados e revigorados tentamos corrigir erros passados mas quando conseguimos ou não, ficamos com a sensação de que tentamos repará o erro.
Prontos para um ponto final, e um novo paragrafo, mas desta vez com pausas para as virgulas e aperfeiçoa a ponta e o lápis por mais que doa é preciso estar sempre em um estado de renovação!
E.E.Prof Paulo Roberto Faggione
Mayra Pires dos Santos n 33 3ºF
Renovação, esta é a palavra que melhor define a mensagem transmitida pelo texto.
ResponderExcluirRenovação, esta ação está constantemente presente em tudo e a todo momento, isto é evidente, basta observar as coisas ao nosso redor, as pessoas mudam, o tempo passa, tecnologias cada vez mais avançadas surgindo ... nada que é neste momento será a mesma após um segundo.
Realmente é como a frase atribuída a Heráclito diz: " Não se pode entrar duas vezes no mesmo rio " e isto pelo fato de que as águas que passaram hoje não seram as mesmas amanhã, apesar do local estar situado no mesmo ponto, as águas de hoje já estaram em outro lugar amanhã. E é assim também conosco, hoje somos uma pessoa, amanhã já não seremos os mesmos, pois colhemos informações a todo instante, mudamos de idéia, traços físicos, transmformamos nossos sentimentos e evoluimos a todo instante, isto por natureza e necessidade, pois o mundo muda o tempo todo e junto com ele mudamos e é nesta fase situada de "apontar o lápis" que ocorre a nossa renovação, pois assim como o lápis que a cada letra que escreve é desgastado, nós a cada segundo que se passa envelhecemos e com o envelhecimento ganhamos a maturidade que nos é "a nova ponta do lápis", "o premio" adquirido por todos os erros que cometemos e através destes nos permitimos mudar, renovar-nos e transformar tudo num algo melhor, transformando não somente o nosso exterior, mas também o nosso interior, para que a mudança realmente seja significativa. Mudar é a lei da vida.
Felipe Daiko Fraga Nº49 3ºF
Pessoal, excelente a participação e interação de todos, esse momento é primordial para filosofarmos e aprofundarmos as ideias apresentadas nos textos. Só há mudança e crescimento quando usamos o que temos de mais grandioso, que é a racionalidade, para buscarmos compreender com mais afinco a realidade e as experiências cotidianas, só assim encontramos o verdadeiro significado para uma vida consciente e plena.
ResponderExcluirGOSTEI BASTANTE.. essa história me lembra essa:
ResponderExcluir(O VÔO DA ÁGUIA - Na decisão de uma ave, um ensinamento para nós)
A águia, a ave que possui a maior longevidade da espécie, chega a viver a 70 anos.
Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria decisão.
Aos 40 anos, está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito. As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer... ou ... enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que terá que suportar.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então, mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e outras tradições que nos causam dor.